quarta-feira, 26 de março de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
Aos nossos sem abrigo...

A cidade de Jerusalém foi o centro das atenções para ver Aquele homem que iria ser condenado injustamente.
Hoje, na Cidade do Porto, quase ninguém pára para ver tantas e tantos condenados injustamente.
Esta noite tem que ser diferente… penso eu…
E lembro-me do Marcos com o seu olhar triste e vazio…
Lembro-me da Sara, sempre cheia de energia e sempre a falar… talvez para não se encontrar com a sua realidade…
Lembro-me do João cada vez mais magro e desfigurado…
Lembro-me da Branca, sempre a refilar mas no fundo não deve ser por outro motivo além da falta de atenção, falta de amor…
Lembro-me do pretinho a fazer passatempos, talvez para não se lembrar de que o tempo passa e nada muda na sua vida…
Recordo uma história que me contaram sobre um homem que já cansado de carregar a sua própria cruz pediu a Deus para trocar.
Deus houve sempre as preces dos homens.
Então levou o homem a um lugar onde havia muitas e muitas cruzes. O homem experimentou uma e outra, e outra e ainda outra mas não conseguia carregar nenhuma cruz, até que encontrou uma que conseguia carregar.
O que o homem não sabia é que tinha escolhido a própria cruz, que tinha pousado a um canto.
Diante desta história penso que cada uma das pessoas que se cruzam nas nossas mãos, nos nossos olhos, no nosso coração, carregam uma cruz que podem suportar.
Mas neste caminho, posso ser eu, pode ser o Vilaça, a Júlia, a Liliana, o Tó, o Jorge, a Goreti, a João, a Helena, a Fernanda, o Eduardo, e tantas e tantos outros, podem ser um pequeno e insignificante Simão de Cirene que os ajuda a carregar a sua cruz...
Hoje, na Cidade do Porto, quase ninguém pára para ver tantas e tantos condenados injustamente.
Esta noite tem que ser diferente… penso eu…
E lembro-me do Marcos com o seu olhar triste e vazio…
Lembro-me da Sara, sempre cheia de energia e sempre a falar… talvez para não se encontrar com a sua realidade…
Lembro-me do João cada vez mais magro e desfigurado…
Lembro-me da Branca, sempre a refilar mas no fundo não deve ser por outro motivo além da falta de atenção, falta de amor…
Lembro-me do pretinho a fazer passatempos, talvez para não se lembrar de que o tempo passa e nada muda na sua vida…
Recordo uma história que me contaram sobre um homem que já cansado de carregar a sua própria cruz pediu a Deus para trocar.
Deus houve sempre as preces dos homens.
Então levou o homem a um lugar onde havia muitas e muitas cruzes. O homem experimentou uma e outra, e outra e ainda outra mas não conseguia carregar nenhuma cruz, até que encontrou uma que conseguia carregar.
O que o homem não sabia é que tinha escolhido a própria cruz, que tinha pousado a um canto.
Diante desta história penso que cada uma das pessoas que se cruzam nas nossas mãos, nos nossos olhos, no nosso coração, carregam uma cruz que podem suportar.
Mas neste caminho, posso ser eu, pode ser o Vilaça, a Júlia, a Liliana, o Tó, o Jorge, a Goreti, a João, a Helena, a Fernanda, o Eduardo, e tantas e tantos outros, podem ser um pequeno e insignificante Simão de Cirene que os ajuda a carregar a sua cruz...
Obrigado Zita
quarta-feira, 19 de março de 2008
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